sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

BelaMoto é completa

A BelaMoto é a concessionária Dafra que é completa. Esse é o mote da campanha que reúne VT 30", outdoors com dois motivos, anúncios de 1 página e 1/2 página nos principais jornais do interior de Pernambuco, jingle 30",  faixa de frente de loja e intervenção urbana.
Particularmente, essa foi uma das campanhas mais prazerosas. Como eu acho que já mencionei, desde que saí da Intertotal Comunicação e passei a fazer parte da equipe da CAAZ Propaganda, também assumi  os departamentos de mídia e produção gráfica, além do RTVC. E estar envolvida em várias partes do processo foi um experiência intensa e gratificante.

A campanha ficou bem interessante e o VT contou com alguns recursos a mais.
Gravamos com uma Red One, uma câmera que tem uma ótica de cinema, e utilizamos o Go Pro Hero2 preso na moto. Foram dez horas de gravação, aproximadamente, em Caruaru e a equipe contou com 11 profissionais no set, entre equipe técnica e artística. Os modelos Camila Garrett e MacGyver Anderson foram agenciados pelo fotógrafo da campanha Breno Augusto.




Detalhes dos bastidores: o cliente aprovou o material às 18:00 do dia 08/12/11 e solicitou que a campanha estivesse veiculando no dia 15/12/11. A agência agiu imediatamente. A gravação aconteceu no dia 09 e no dia 10, foram feitos apenas alguns detalhes da moto. A capturação da imagens da Red levam 48 horas. Finalizamos o VT no dia 13. No dia 15, foi veiculado normalmente nas afiliadas Globo e SBT de Caruaru/PE. Não tivemos tempo para pré-produção. Foi pensar rapidamente e produzir - postura eminente de produtores.

Cliente: BelaMoto Dafra
Agência: CAAZ Propaganda
Direção de criação: Valmir Cardoso
Roteiro: Valmir Cardoso/ Lenivaldo Silva
RTVC: Natália Pimentel
Produtora de vídeo: Nahsom Filmes
Direção de cena: Leandro Siqueira
Assistente de direção: Carlos Nigro
Fotografia: Alexandre Siqueira
Assistente de câmera: Júnior Siqueira
2º assistente de câmera: Christian Pinheiro
Maquinário: Paulo Roberto
Produção: Monique Oliveira e Wagnner Sales
Figurino/ Maquiagem: Wagnner Sales
Produtora de áudio: Studio Klave


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

30 Anos - Grupo Village

A mudança de agência trouxe junto um turbilhão de coisas novas. E, prinicpalmente, novas atribuições.
Por isso, não é que eu esteja exatamente ausente, mas é que estou presente em outras coisas também. 
Recentemente, a CAAZ Propaganda criou a campanha de 30 Anos do Grupo Village.
Pra mim, foi altamente prazerosa, pois há muito que não lidava com uma produção tão "simples".
É até engraçado adjetivar uma produção de simples porque, na verdade, esta não existe. E se não existe, por quê eu a chamei assim?
Bem, quem trabalha com pequenos anunciantes* sabe a dificuldade de selecionar um casting. São vários os motivos: cachê, direitos de uso de imagem, estrututra e outras coisas. Não tive essas preocupações com essa campanha, pois o cliente pediu que fizéssemos os VTs com os próprios clientes, principalmente aqueles que são formadores de opinião na cidade. Claro que esse tipo de produção é arriscada, pois não é difícil imaginar o comportamento de amadores na frente das câmeras. Mas acredito que o resultado tenha sido positivo.
Foram 2 dias de gravação com 11 clientes Village. A produção ia até onde o cliente estava. Então as locações são casas e ambientes de trabalho. Desse material, utilizamos apenas 4 clientes e fizemos 2 VTs - um institucional e o outro fala do desconto promocional. Além disso, a campanha teve 3 modelos de outdoors, 3 modelos de anúncio de jornal e sinalização nas lojas que dá pra conferir aqui e aqui.

 




Cliente: Grupo Village
Agência: CAAZ Propaganda
Direção de criação: Valmir Cardoso
Roteiro: Valmir Cardoso
RTVC: Natália Pimentel
Produtora de vídeo: Nahsom Filmes
Direção de cena: Natália Pimentel
Fotografia: Alexandre Siqueira
Cabelo/maquiagem: Clarice Maciel

*Estou comparando com Coca-cola, Mc Donalds, Casas Bahia...

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Falando de orçamentos

A parte crítica do trabalho de um produtor é aquela em que ele tem que lidar com os aspectos burocráticos. E sem dúvidas, orçamentos - que envolvem negociações, pesquisas, comparações e afins, é a parte mais delicada.
Digo que o trabalho de um RTVC é um misto de coisas bastante diferentes mas que têm uma relação de interdependência. Ao mesmo tempo que um RTVC pensa artisticamente quando seleciona atores/modelos/figurantes, elementos de cena, trilha sonora e etc, também pensa nos custos que essas coisas podem implicar. Pois é, para ser um bom RTVC é preciso ser um bom administrador de verba e, sobretudo, um bom negociador.


São poucos os produtores de audiovisual que trabalham com orçamentos folgados. No geral, em se tratando de vídeo, cinema ou televisão, é preciso ter um bom jogo de cintura para fazer a coisa acontecer com os recursos que se tem.
Cada produtor tem seu método organizacional. Existem produtores que dividem o orçamento em pré-produção, produção e pós-produção, e existem os produtores que dividem em negociados antes do início da filmagem e custos fixos.
Para cinema, a coisa é mais detalhada. Desde produtores, diretores, roteiristas até a distribuição. Mas não vou mais a fundo nesse âmbito até porque minha experiência com cinema é praticamente zero. É mais precisamente sobre comerciais de TV que me atrevo a dar alguns pitacos.
Essencialmente, a prática leva ao aprimoramento. E aí você aprende que entra no orçamento até a água que a equipe vai beber. Sim, eu sou a favor do orçamento feito minuciosamente. Pois, quando o produtor pensa até nas impossibilidades, ele garante a si mesmo mais qualidade de vida, visto que não será pego pela desagradável surpresa de saber que, justamente na hora da gravação, falta um elemento de vital importância para o resultado final. Ao pegar um roteiro é importante pensar que nada existe em suas mãos e que você vai ter que conseguir. O como conseguir é que vai dar forma ao orçamento. Algumas coisas vão ser compradas, algumas coisas vão ser alugadas e outras vão ser cedidas ou podem ser conseguidas como empréstimo.
Existem sites que disponibilizam modelos de planilhas de orçamentos para serem preenchidas, mas como cada roteiro tem suas particularidades, é preciso, obviamente, fazer as devidas adaptações. Outra coisa importante é deixar a planilha de orçamento no caderno de produção com o roteiro e os contatos, para que se tenha tudo ao alcance num momento de necessidade. O que facilita bastante manter o controle.
Em suma, fazer orçamento pode ser a parte mais delicada, mas não é um bicho de 7 cabeças. É preciso destrinchar o roteiro, mentalmente mesmo, para que se possa ter uma visão detalhada ou o orçamento analítico, como é teoricamente chamado. Uma planilha de orçamento bem feita e bem pensada garante o bom desenvolvimento do trabalho e, consequentemente, a qualidade final do mesmo.

"Tudo é possível. Algumas coisas são impossíveis por razões orçamentárias, mas sempre há maneiras e acordos para tornar suas ideias realidade."
- Tom Sellitti




*Colaboração de Christian Pinheiro

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O Comercial de Televisão


Eu que achei que já tinha lido a bíblia da produção, intitulada de Produção e Direção para TV e Vídeo por Cathrine Kellison, fui surpreendida pelo meu amigo Diego Moura com esse presente de aniversário que chegou 20 dias após a data que é comemorado.
Segundo o mesmo, comprar um presente pra mim é uma tarefa difícil e ele começou a procurar o presente três meses antes da data e não conseguiu encontrar, quando de última hora se deparou com este. O dentista diz que pouco entende do assunto, mas ele não poderia ter acertado mais.
Quem alguma vez na vida já procurou, sabe que bibliografia especializada em produção de comerciais de TV é algo difícil de ser encontrado e as pesquisas nessa área não são tão amplas.
Por isso, me surpreendi desde o título do livro, depois com o texto da contracapa, o sumário, até com a rápida passagem pelas páginas.
A proposta é de um conteúdo bastante prático e que retrata bem a realidade da maioria dos profissionais da pré-produção até a pós-produção do material.
A leitura promete muito valer a pena.
A procura de Diego foi muito bem-sucedida.

O Comercial de Televisão - Larry Elin e Alan Lapides - Editora Bossa Nova

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Ano novo, layout novo

Para iniciar o ano, nada como ficar em dia com as providências a serem tomadas para que tudo ocorra tranquilo e ordenadamente.
O layout do blog era uma das pendências a serem resolvidas.
Com a colaboração de Valmir Cardoso, sócio-diretor da CAAZ Propaganda e a quem oportunamente agradeço, que fez a marca, reformulei o layout. Como a maioria dos leitores deste blog bem sabem que o final do ano é sempre a maior correria em agências, talvez - e espero, que isso justifique as poucas atividades do blog.
Em 2011, não só haverá um layout novo como também começarei a coluna Produção de Sentido, para a qual já venho arquivando algumas coisas para postar aqui.
A coluna será para avaliar quais são os resultados da produção de audiovisual na mente dos espectadores, público-alvo ou qualquer pessoa que tenha contato com o material e quais são as percepções causadas. Fazer esse tipo de análise permite que possamos avaliar aquilo que produzimos, saber se realmente os objetivos foram alcançados e se estamos realmente passando a mensagem que queremos passar.
Além disso, serão mostrados alguns trabalhos de outros RTVCs também para que possamos debater, entender, sugerir e aprender, já que a troca de experiências é parte fundamental do processo de aprendizado de todo produtor de RTVC.
No mais, um 2011 cheio de grandes produções para todos!

Cultura Digital: A Arte em Movimento

Chegou ao fim o curso técnico de audiovisual Cultura Digital: A Arte em Movimento, ministrada pelo cineasta Marlom Meirelles, o qual falei aqui logo no início do blog.
Com dois módulos teóricos e dois módulos práticos, já gostei da proposta do curso assim que recebi a ementa, mas só a vivência para mostrar o que realmente seria a experiência.
Produtivo e enriquecedor, o curso entregou mais do que o proposto.
Os resultados foram bem satisfatórios para todos.
Ao final, os alunos produziram um curta de ficção e um documentário sobre as lendas da Serra Negra.

Iniciativas como essa, com certeza contribuem muito para a formação cultural, intelectual e profissional das pessoas.
Então, que venham mais.

*Imagem da Serra num dia nublado de muito trabalho com captação de imagens e depoimentos de moradores e turistas. Foram sete horas de gravação que exigiram muito esforço físico durante a trilha, mas que a cada parada pra captação nos presenteava com paisagens lindas. O documentário tem duração de 8' e foi escrito, roteirizado, produzido e finalizado somente pelos alunos e professor do curso.